TRABALHANDO O NOME
A canoa virou
Por deixá-la virar
Foi por causa da "ADRIANA"
Que não soube remar
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Tirava a "ADRIANA"
Do fundo do mar
Somente depois que já perceberam que desenhar é diferente de escrever e que começam a aparecer em seus trabalhos as tentativas da escrita, representada por “cobrinhas”, “risquinhos” ou “bolinhas” oferecemos atividades onde constatam que as letras são diferentes dos números.
Em seguida, outro passo importante: diferenciar letras, umas das outras... E para que isso aconteça nada melhor do que trabalhar com os nomes próprios da turma.
O nome próprio tem uma característica: é sempre igual, tem uma regularidade, ele vai informar a quantidade necessária de letras para escrevê-lo, a posição e a ordem em que aparecem, a posição de início da leitura e escrita que é da esquerda para a direita... Assim, ele é uma condição didática para o nosso aluno ler, sem saber ler.
Reconhecendo e escrevendo o seu nome, mesmo o aluno com hipóteses não alfabéticas sobre a escrita não escreve seu próprio nome segundo suas suposições, mas, sim, respeitando as restrições do modelo apresentado.
Neste momento começamos a ouvir pela sala:
_ Com qual letra começa o meu nome?
_ Mas, e o nome dele começa com a mesma letra que o meu nome?
_ E como é que se faz essa letra?
No infantil os alunos aprendem a reconhecer e escrever algo de muito valioso em suas vidas... o seu nome!
Com o nome, algo tão significativo na vida de cada um de nós, iniciamos o processo de aquisição da escrita e leitura. Desta forma, com jogos e brincadeiras, os alunos vão entrando, gradativamente, num mundo de inúmeras possibilidades, só acessível para quem é alfabetizado.
Além de propiciar a aprendizagem da escrita e leitura, outro objetivo importante no trabalho com a escrita do nome é fazer com que a criança se reconheça como um sujeito importante que possui um nome que é só seu, que ele marca sua identidade e história de vida. Vamos conferir:
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